terça-feira, 29 de março de 2011

Construção da personagem



Um texto narrativo é feito através do diálogo entre personagens. Na verdade, a história é contada através das ações tomadas por elas. Por esse motivo, as personagens são fundamentais para a composição de uma narrativa. 

Mas como identificar uma personagem? Através de suas ações, como foi falado, e também pelos pensamentos, sentimentos e características expostos. Por isso, é necessário que o autor saiba responder algumas perguntas em relação à figura dramática: 

a) O que faz a personagem? Quem ela é? 
b) O que a personagem está falando? Qual o assunto? O que ela quer expressar? 
c)  O que a personagem está sentindo? Qual a posição dela a respeito do que sente? 
d) Quais são as características físicas da personagem? Ela é baixa, alta, forte, tem cabelos claros, olhos escuros? 
e) Quais são as características psicológicas da personagem? Calma, nervosa, tranquila, humilde? 
f) Em que lugar a personagem está? Casa, fazenda, ao ar livre? 

O leitor terá uma visão completa dos participantes da narrativa se o autor ficar atento aos aspectos que formam a identidade deles. Afinal, personagens como Emília e Poliana, por exemplo, são bem caracterizadas por seus criadores. A primeira, uma boneca de pano que fala muito e tem uma visão crítica de todas as coisas e a segunda uma garota que tenta ver tudo pelo lado positivo, no famoso “jogo do contente”! 

Os elementos que irão fazer com que o leitor conheça uma personagem dependerão do autor. Por isso, esse deverá ficar atento quanto ao modo como a personagem fala, o que ela pensa e sente; a forma como age, além de descrever as suas peculiaridades físicas e psicológicas, bem como o lugar onde está! 


Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/construcao-personagem.htm

sábado, 19 de março de 2011

Terra de Beckamel

Na maior mansão da terra de Beckamel morava o facolet Albano Dumpierre, membro supremo do Corpo Diplomático de Molcantos.  A construção, ampla como um castelo, mas sem se parecer com um, também servia de lar para os muitos facolets que trabalhavam ali como criados.

Por várias gerações o cargo de supremo diplomata do CDM (Corpo Diplomático de Molcantos) foi ocupado pelos membros da família Dumpierre.  Mas na época em que Hellen foi encontrada na Terra de Beckamel, parecia que essa tradição chegava ao fim. Albano Dumpierre não tinha filhos e era o último de sua estirpe.

As demais casas dos facolets – denominação do povo que habitava a Terra de Beckamel – distribuídas em vários vilarejos com estradinhas estreitas, tinham aparência comum, como qualquer casa que estamos habituados a ver. Aconchegantes, cobertas de palha quando feitas de madeira, ou com teto de telhas, quando feitas de tijolos, todas com pequenas e fumegantes chaminés.

Hospodar, a maior vila da Terra de Beckamel e também a mais próxima da Mansão da Família Dumpierre, foi onde Hellen apareceu pela primeira vez, ferida e desmemoriada.

É claro que a Terra de Beckamel nem sempre existiu. Todo o seu território fazia parte do Reino da Desolação.
Aqueles que tinham a audácia de ser facolets, nessa época, precisavam criar mecanismos de defesa o tempo todo, pois os fullons, dominadores do Reino da Desolação, os perseguiam cruelmente.

Quando Bruce Beckamel criou o CDM, queria apenas proteger os facolets que moravam próximos dele, da constante perseguição dos fullons. Jamais imaginou que a fama de sua corporação percorreria todo o Reino da Desolação provocando uma espécie de aglomeração de facolets na região onde ele morava.

Em pouco tempo todos os facolets do Reino da Desolação se mudaram para o sul, onde ficava o CDM. Criaram seus vilarejos e passaram a viver de forma próspera e feliz.

Muito bons com agricultura, pecuária e excelentes comerciantes, gradualmente foram demarcando províncias e ganhando cada vez mais espaço.  Descobriram que podiam ser muito fortes se ficassem unidos. Isso incomodou os fullons, pois seu poder tirânico sobre os facolets diminuíra bastante.



A guerra foi inevitável, mas os facolets venceram e conquistaram seu espaço. Nascia assim a Terra de Beckamel, nome escolhido em honra ao criador e primeiro supremo diplomata do CDM, Bruce Beckamel.

É claro que os fullons não se conformaram com a derrota. Com freqüência tentavam invadir a nova nação criada pelos facolets, mas  impedidos sempre pelo CDM, que cada vez se tornava mais eficaz em combatê-los.

Algumas criaturas ferozes habitavam a Terra de Beckamel, como o Capelobo, o Pé de Garrafa e o Teju Jaguar, mas animais comuns, como tamanduás, lagartos e araras, também viviam na região. Plantas exóticas como a cotundra, cuja semente do tamanho de uma noz tinha várias utilidades, cresciam em todo lugar.

Quando Facolets e Fullons ocupavam o mesmo território, se observados de forma superficial, pareciam um povo só, todos sendo capazes de fazer molcantos. Mas tinham em comum apenas isso.

O modo como usavam o seu dom determinava a principal diferença entre eles.  Facolets faziam molcantos para ajudar qualquer criatura viva que encontrassem, fullons faziam molcantos para seus próprios interesses e não hesitavam em prejudicar qualquer um que os atrapalhasse em seus propósitos.

Sim, molcanto é um dom. Apenas os que nascem nesse mundo paralelo ao nosso, o possuem. Tem muito a ver com um tipo de energia que fullons e facolets trazem em seu sangue, sendo canalizada através de medalhões especiais.

Alguns podem confundir isso com magia, mas molcanto não é magia. A magia é considerada, tanto na Terra de Beckamel quanto no Reino da Desolação, algo inferior, praticada apenas por quem não tem muito domínio na arte de usar molcanto. É claro que muitos fullons, querendo mais poder, apelam para magia, mas raramente um facolet o faz.

 Facolets e fullons sabem da nossa existência, mas nós nunca soubemos da deles, pelo menos até agora. Somos chamados por eles de frifilim, que quer dizer pouca coisa. É que para eles nos falta o mais importante: a capacidade de fazer molcantos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Um pouco de humor - Queria ser clonada


Seria ótimo se tivesse várias Simaras a quem eu pudesse delegar tarefas...
Uma Simara para cuidar da casa
Outra pra ajudar meus filhos com as tarefas escolares
Outra pra dar aulas durante o dia nas dez escolas em que trabalho com musicalização infantil
Outra para dar aulas de técnica vocal para os três grupos de alunos adultos que atendo à noite
Outra pra ensaiar e cantar com o grupo musical que participo
Outra para trabalhar na edição do texto que estou reconstruindo
E eu, a original, ficaria só mimando meu marido... seria perfeito!

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Desafio de superar meus limites


Nunca me considerei uma pessoa melhor ou com mais qualidades que qualquer outra. Sempre fui consciente de minha enorme limitação a respeito de muitas coisas e isso se aplica também a algo que nunca prestei muita atenção: minha escrita. Mas cada vez me convenço mais de que não sei escrever.  E o mais grave nisso é que tenho a pretensão de ser escritora.

Já em 2009, quando minha ex-agente literária ofereceu-se para agenciar a minha obra, eu dizia que meu texto era ruim, apesar da idéia da minha história ser boa. Quem manda eu ser metida né? Dar uma de escritora quando minha formação acadêmica não tem nada a ver com produção literária, se nunca estudei letras, jornalismo, lingüística ou comunicação.

Tudo que tenho é uma boa história pra contar, mas e daí?  Se nem isso eu tivesse, então seria mais prudente gastar meu tempo e energia com outra coisa.Todo mundo que já publicou um livro tem uma boa história... Meu talento não é tão raro assim, mas ajudaria muito se eu soubesse escrever. É bem como já me foi dito: se meu texto não for publicado, a culpa é toda minha. É óbvio! De quem mais seria?

Minha sensação é de que sempre há e haverá alguém que pode fazer quase tudo o que faço muito melhor do que eu. Talvez por isso pra mim seja mais fácil aceitar e lidar com as críticas do que com os elogios... Elas são mais freqüentes, eles me soam precipitados.

Os únicos elogios que me são incontestáveis , são os que as minhas crianças fazem durante minhas aulas de musicalização. Como aconteceu ainda hoje. Como duvidar de uma criança de seis anos, quando ela lhe diz que você é encantadora? Criança, ainda mais nessa idade, não finge esse tipo de coisa.

Acho que ser professora de música (para crianças) é uma das poucas coisas em que sou boa de verdade rsrsrsrs...

Mas nunca é tarde pra aprender e eu até que estou tentando melhorar minha produção escrita. Não sei se minhas tentativas estão sendo eficazes (eu acho que não rsrsrs...) mas enquanto há vida há esperança... Meus olhos abriram um pouquinho mais para os meus limites. Superá-los é um desafio...

domingo, 13 de março de 2011

Assombroso

Esse vídeo vai além do espetáculo incomparável que nele é mostrado. Pra mim é um exemplo de dedicação. Ninguém chega a um resultado desses sem MUITO, MAS MUITO esforço mesmo. É uma inspiração, sem dúvida nenhuma!

terça-feira, 8 de março de 2011

Redundância


Vou postar aqui alguns trechos dos livros da série Harry Potter, onde eu acho que aconteceram redundâncias... Especialmente dentro de um dos muitos "escorregões" literários que acabo dando sem querer no meu próprio texto: ponto de interrogação (?) seguido da palavra "perguntou".

Harry Potter e a Pedra Filosofal:

Pág. 15
"A tia voltara a porta.
-Você já se levantou? - perguntou.
-Quase - respondeu Harry.
-Bem, ande depressa, quero que você tome conta do Bacon. E não se atreva a deixá-lo queimar. Quero tudo perfeito no armário no aniversário de Duda.
Harry gemeu
-O que foi que você disse? - perguntou a tia com rispidez
-Nada, nada..."


Pág. 24
"-Eu sei - murmurou Harry pelo vidro, embora não tivesse muita certeza se a cobra podia ouvi-lo - deve ser bem chato.
A cobra concordou com um aceno de cabeça enfático.
-Mas de onde você veio? - perguntou Harry.
A cobra apontou com o rabo uma placa próxima ao vidro."


Pág 54
"-Fico agradecido se não contar a ninguém sobre isso em Hogwarts - falou - Não, hum, tenho permissão para fazer mágicas, rigorosamente falando. Permitiram que eu fizesse alguma coisa para seguir você e entregar as cartas e coisas assim, uma das razões que eu queria tanto esse trabalho.
-Por que você não pode fazer mágicas? - perguntou Harry
-Ah... bom... Eu estive em Hogwarts mas... hum... fui expulso, para falar a verdade."


Pág. 60
"-O Ministério da Magia anda aprontando as trapalhadas de sempre. - resmungou Hagrid, virando a página.
-Tem um ministro da Magia? - perguntou Harry antes que pudesse se conter.
-Claro. Queriam nomear Dumbledore ministro, é claro mas ele nunca ia largar Hogwarts, então o velho Cornelius Fudge ficou com o cargo."


Pag. 61 -62
"Hagrid ocupou dois lugares e se pôs a tricotar uma coisa amarelo-canário que lembrava uma lona de circo.
-Você guardou sua carta, Harry? - perguntou enquanto contava as malhas do tricô.
Harry tirou o envelope de pergaminho do bolso."


Pág. 72
"Madame Malkin era uma bruxa baixa, gorda e sorridente, toda vestida de lilás.
-Hogwarts querido? - perguntou quando Harry começou a falar - Tenho tudo aqui. Para falar a verdade, tem outro rapazinho agora ajustando a roupa."


Pág. 74
"-Harry ficou muito quieto enquanto comia o sorvete que que Hagrid trouxera (chocolate e amora com nozes picadas)
-Que foi? - perguntou Hagrid.
-Nada - mentiu Harry."

domingo, 6 de março de 2011

Marcelino Pão e Vinho

Uma das leituras mais marcantes da minha infância foi o livro Marcelino Pão e Vinho. Muita gente só conhece a história pelo filme, mas eu tive o privilégio de ler a obra completa que tem uma segunda parte que o filme não conta.
Fui criada numa família fervorosamente católica, extremamente tradicionalista, alienante... discordo da maioria das coisas que me ensinaram sobre Deus e religião, mas continuo católica... Vivo minha fé de maneira serena, sem fanatismo ou tradicionalismo... Respeito todas as religiões cristãs ou não... Odeio preconceito... Ninguém é diferente por escolha, mas por convicção, instinto ou intuição... Não sou dona da verdade e nem quero ser...
Dentro desse contexto, em certo natal minha mãe me presenteou com o livro Marcelino Pão e Vinho, que adquiriu pelo catálogo de uma distribuidora de livros.
Procurei uma versão eletrônica do texto na internet, mas encontrei apenas o filme. A única coisa que encontrei foi a imagem da capa do livro, igulazinha ao exemplar que tenho.

Aproveitando o feriado de carnaval, estive fazendo algumas "arrumações" em armários aqui de casa e encontrei esse pedacinho da minha infância... Foi maravilhoso relembrar... Mas o melhor ainda está por vir: A narrativa dessa história está tão moderna e bem construída que fiquei impressionada quando reli o primeiro trecho do livro... É uma pena que não tenha encontrado a versão eletrônica, pois seria bem mais prático postar aqui trechos do livro, mas mesmo com um pouco mais de trabalho vale a pena digitar um pedacinho do texto:

"Há coisa de cem anos, três filhos de São Francisco pediram ao prefeito de um povoado que os deixasse morar numa ruínas abandonadas, duas léguas dali, de propriedade do município. O prefeito, homem religioso, logo lhes concedeu licença, sem sequer consultar os vereadores. Partiram pois os frades, não sem antes o abençoarem. E, chegando às ruínas, começaram a planejar um abrigo para passar a noite.


O local tinha sido uma granja, onde os vizinhos do povoado tentaram opor resistência aos franceses, que invadiram a Espanha por volta de 1800, ou ao menos desviá-los do vilarejo. Entre os frades, um jovem decidido e engenhoso viu logo por onde começar: lá estavam, se bem que nem todas inteiras, as grandes pedras usadas na construção primitiva.Nas proximidades havia árvores para lenha, e pouco adiante corria um regato que não os deixaria morrer de sede. Mas como o dia já chegara ao fim, apesar de terem saído do povoado antes do amanhecer (vinha com eles um velho trôpego), o bom frade decidiu começar pelo princípio: estendo sobre alguns troncos uma velha manta, improvisou entre as pedras um vão coberto. Tendo acendido um fogo e instalado ali o ancião, mandou um dos frades buscar água, enquanto assava nas brasas as batatas que uma mulher lhes dera. Terminada as orações e a parca ceia, com o cair da noite, entregaram-se os três ao sono, para no dia seguinte, sempre sobre as ordens do mais diligente, começarem o trabalho."

sábado, 5 de março de 2011

Déjà Vu

Estou criando essa postagem, porque acho que talvez em algum momento eu posso usar esse fato que vou contar, nas próximas etapas da trilogia que estou escrevendo.

Nunca fui muito crédula a esses relatos de pessoas que contam ter estado num lugar que nunca visitaram antes, mas ter a sensação de que já estiveram ali, sabendo inclusive de detalhes do lugar em questão, que só quem já conhecesse o local poderia poderia saber.

Foi assim até eu sentir na pele algo parecido, mas um pouco mais singular, pois a experiência tem a ver com um sonho e uma imagem.

Por volta de março ou abril de 2010 tive um sonho envolvendo um amigo que fui encontrar num tipo de casarão muito bonito com um jardim muito bem cuidado. Não fazia idéia de onde ficava esse lugar. Estava chovendo um pouco e esse amigo me falava de uma proposta de trabalho, mas não entendi direito se era para mim ou para meu marido. Isso é o que lembro do sonho. Nada de extraordinário não é? Até já tinha esquecido, afinal faz quase um ano que sonhei com isto.

Mas hoje, quando visitava um blog encontrei a imagem de um casarão exatamente igual ao do meu sonho. Foi ali, no casarão da foto que encontrei com meu amigo... O mais impressionante disso é que tenho a mais absoluta certeza que nunca estive e talvez nunca esteja nesse lugar, pois fica na Escócia!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Diálogo e idéia


Olhando assim, até parece que sou uma "caçadora" de deslises literários. Mas lendo o primeiro volume das crônicas de Nárnia, encontrei uma colocação do diálogo que James e eu conversamos em nossa última sessão. É bem como falamos. O autor só informa depois, o modo como as coisa foi dita e força o leitor a reler a fala:

– Estamos correndo grande perigo – disse a rainha. – O palácio todo está prestes a ruir. Temos de sair logo para não ficar enterrados nas ruínas.
Falou com a maior calma, como se estivesse apenas comentando o tempo.


Por outro lado, adorei a idéia da "palavra execrável":
existia uma palavra, a qual, se pronunciada com as cerimônias adequadas, destruiria todas as coisas vivas, menos a pessoa que a pronunciasse.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Estrutura



Os 12 Estágios da Jornada do Herói

  1. Mundo Comum - O mundo normal do herói antes da história começar.
  2. O Chamado da Aventura - Um problema se apresenta ao herói: um desafio ou a aventura.
  3. Reticência do Herói ou Recusa do Chamado - O herói recusa ou demora a aceitar o desafio ou aventura, geralmente porque tem medo.
  4. Encontro com o mentor ou Ajuda Sobrenatural - O herói encontra um mentor que o faz aceitar o chamado e o informa e treina para sua aventura.
  5. Cruzamento do Primeiro Portal - O herói abandona o mundo comum para entrar no mundo especial ou mágico.
  6. Provações, aliados e inimigos ou A Barriga da Baleia - O herói enfrenta testes, encontra aliados e enfrenta inimigos, de forma que aprende as regras do mundo especial.
  7. Aproximação - O herói tem êxitos durante as provações
  8. Provação difícil ou traumática - A maior crise da aventura, de vida ou morte.
  9. Recompensa - O herói enfrentou a morte, se sobrepõe ao seu medo e agora ganha uma recompensa (o elixir).
  10. O Caminho de Volta - O herói deve voltar para o mundo comum.
  11. Ressurreição do Herói - Outro teste no qual o herói enfrenta a morte, e deve usar tudo que foi aprendido.
  12. Regresso com o Elixir - O herói volta para casa com o "elixir", e o usa para ajudar todos no mundo comum.

quarta-feira, 2 de março de 2011

As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago


A primeira cena do "Sobrinho do Mago" é uma pequena narrativa que explica o início dos contatos com a terra de Nárnia.

"O que aqui se conta aconteceu há muitos anos, quando vovô ainda era menino. É uma história da maior importância, pois explica como começaram as idas e vindas entre o nosso mundo e a terra de Nárnia.
Naqueles tempos, Sherlock Holmes ainda vivia em Londres e as escolas eram ainda piores que as de hoje. Mas os doces e os salgadinhos eram muito melhores e mais baratos; só não conto para não dar água na boca de ninguém.
Naquela época vivia em Londres uma garota que se chamava Polly. Morava numa daquelas casas que ficam coladas umas nas outras, formando uma enorme fileira."
À partir do segundo parágrafo há uma tentativa de envolver o leitor quando o autor fala sobre o quanto os doces e salgadinhos eram saborosos no momento em que a história acontecia, mas a insistência nos termos "naqueles tempos" e "naquela época", na minha opinião, deixa o texto um pouco pobre e afasta o leitor da história um pouquinho...